Empresa de vídeo acusa Kanye West de roubar tecnologia

Empresa de vídeo acusa Kanye West de roubar tecnologia

Kanye West se envolveu em mais uma polêmica. Dessa vez, a empresa de vídeo e comércio eletrônico MyChannel Inc acusa o cantor de roubar uma tecnologia avaliada em US$ 22 milhões (Aprox. R$ 111 milhões).

O processo, aberto no Distrito Central da Califórnia, afirma que Kanye violou um acordo mútuo de não divulgação e utilizou a tecnologia e informações confidenciais e proprietárias da empresa para promover suas mercadorias e seus projetos.

De acordo com a empresa, o rapper fechou um acordo de US$ 10 milhões em 2018 com o objetivo de potencializar a sua linha de tênis, a Yeezy

Segundo informações, a MyChannel Inc., é especialista em vídeos e tecnologia de e-commerce. Eles foram contratados por Kanye no verão de 2018 para ajudá-lo em uma plataforma de tecnologia inovadora que maximizara as receitas de suas mercadorias. Eles chegaram, inclusive, a mudar o local da MyChannel, Inc. duas vezes: uma para Calabasas, outra para Chicago - tudo para fazer a parceria dar certo.

(Foto Getty Images)

"Ele aproveitou a vantagem de uma empresa de tecnologia para promover sua marca Yeezy e lançar seu popular grupo Sunday Service, e deixou a gente de lado", afirma a empresa.

Em entrevista ao TMZ, a MyChannel Inc explica: "West conseguiu que funcionários da empresa trabalhassem por cerca de 10 mil horas para ele, por seis meses, com base em uma série de promessas de negócios – incluindo um investimento futuro de US$ 10 milhões".

O advogado da empresa, Ben Meiselas, abordou a reclamação no Twitter :

"O advogado Michael Popok e eu entramos com um processo federal contra Kanye West por apropriação indébita de informações proprietárias e não pagamento de seus parceiros de negócios. Iremos responsabilizar o Sr. West, bem como aqueles que ajudaram e encorajaram sua conduta, e faremos justiça ao nosso cliente". 

Apesar da promessa, a empresa acusa o cantor de não cumprir com o acordo e o processa por roubar sua tecnologia sob o pretexto de uma parceria comercial. Pelo processo, ele poderá pagar até US$ 20 milhões para recuperação dos danos.

Até o momento, o rapper não emitiu nenhuma declaração em resposta.