Nike e Adidas fecham lojas chinesas como medida preventiva contra o Coronavírus

Nike e Adidas fecham lojas chinesas como medida preventiva contra o Coronavírus

Por Rodrigo Dhakor

Nike e Adidas informaram no último dia 05 de Fevereiro o fechamento de “cerca de metade” de suas lojas na China, país em que a Nike, por exemplo, teve US$ 6,2 bilhões em vendas no ano passado, ou 16% de todas as suas vendas globais.

De acordo com a Nike, nas lojas ainda abertas, a marca reduziu suas horas de funcionamento, por causa do surto de Coronavírus.

O Coronavírus é uma doença respiratória identificada no início deste ano na China. Até o momento, infecções por Coronavírus vem causando doenças respiratórias leves e moderadas, lembrando os sintomas de uma gripe comum. Em alguns casos, o vírus age de maneira mais agressiva, chegando a causa a morte do portador.

A companhia não discutiu o impacto da operação chinesa sobre seus resultados. A Nike emprega 152.800 funcionários na China e 21% de seu material esportivo é produzido na nação asiática.

(Foto Getty Images)

Já a Adidas por meio de um porta-voz, afirmou que a empresa está implantando regras do país asiático "o que inclui o fechamento de um número significativo de nossas lojas no país", disse.

(Foto Getty Images)

A Adidas possui cerca de 500 lojas próprias na China. Considerando as franquias, a fabricante de artigos esportivos tem aproximadamente 12 mil lojas no país. De acordo com o porta-voz da companhia, há muitas lojas de franquia fechadas por conta do surto do vírus.

"Estamos tendo um impacto negativo em nossos negócios na China", afirmou o porta-voz da gigante alemã. O executivo, entretanto, afirmou que não dá para ter ideia do tamanho do impacto por enquanto. Em 2018, cerca de 20% da receita de US$ 4,97 bilhões da Adidas foi proveniente da China. 

As medidas preventivas das duas gigantes seguem as medidas de várias outras grandes empresas americanas com presença no país asiático, como a Apple, McDonalds e Starbucks, que também estão fechando temporariamente suas lojas devido ao crescente medo relacionado ao coronavírus.